Cardiologista do Ipasgo faz alerta sobre infarto

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo. Entre elas, o infarto é a que mais leva ao óbito, sendo mais comum manifestar em pessoas acima de 60 anos ou com histórico familiar. Isso não significa que pessoas mais novas ou que não possuem casos na família não possam vir a ter um infarto do miocárdio.

 

O cardiologista e auditor médico do Ipasgo, Donaldy Sampaio, explica que são três os principais pilares que levam a um ataque cardíaco: a hipertensão, o diabetes e o colesterol alto. A pessoa que apresenta uma destas três doenças ou todas elas possui um grande risco de desenvolver infarto. "O diabetes já uma doença muito traiçoeira. Só pelo fato de ser diabética, a pessoa já é classificada como paciente de alto risco para doença cardiovascular", explicou. Entre os fatores de risco também estão: tabagismo, sedentarismo, estresse e obesidade.

 

Segundo Donaldy Sampaio o paciente que possui alguma destas doenças devem ter cuidado redobrado. Ele diz ainda que a doença mais prevalente que cardiologistas tratam no consultório é a hipertensão. Por ser um mal silencioso muitas pessoas não procuram assistência médica. "No Brasil nós não temos dados nacionais de controle de hipertensão. Mas, sabemos que a taxa de pacientes que tem hipertensão e fazem tratamento é muito baixa. Imaginamos que até 30% dos hipertensos não têm controle adequado, mesmo que façam acompanhamento médico".

 

 

Outro fator importante para a ocorrência do infarto é o histórico familiar. "Se alguém da sua família já sofreu infarto, principalmente paciente jovem, considerado abaixo de 60 anos de idade, ou teve morte súbita, você é um candidato com maior risco de desenvolver essa doença", esclarece o médico.

 

As pessoas que possuem algum desses fatores de risco devem estar bastante atentas aos sinais que o corpo dá quando está sofrendo um infarto. Confira alguns desses sintomas:

 

-Vômitos

-Dores no peito e braço

-Fraqueza Intensa

-Palpitações

-Falta de ar

-Sensação de ansiedade

-Fadiga

-Sonolência

-Desmaio, tontura ou vertigem.

 

É importante lembrar que nem todas as pessoas sentem os mesmos sintomas, portanto a mudança de hábito (alimentação e prática de exercícios físicos) é imprescindível pra quem deseja evitar a doença e viver bem.

 

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